sábado, 28 de agosto de 2010

Sem aquilo, sem nada.

Feliz. Amor. Felicidade. Namoro. Alegre. Alegria. Junto. Namorado. Pra cima. Em cima. Grudado. Se deixar. Completo. Bom. Amar. Feliz.

Sempre achei que a tal felicidade estivesse incompreensívelmente ligada ao amor. Ao amar, esse verbo tão complexo, tão intrigante, tão amplamente divulgado como necessário. E agora me vejo aqui, sem a tal felicidade e sem o tal amor. Sem um sentido pra minha vida. É estranho. É confuso. É ruim. Não sei bem o que escrever, ou sobre o que escrever. Não sei o que sentir. Não é raiva, nem amor, nem desapontamento. É vazio, amargo e apertado. É uma história acabando. E não acho isso nem um pouco bom. Não, não me acho culpado, e não acho que devo realmente procurar os culpados. Talvez eles nem existam. Culpar o tempo, a distância, a falta de cuidado, a ausência e o desleixo é fácil. Mas não quero o fácil. Quero respirar e sorrir, por dentro. Sorrir com o coração, com o cérebro, como fazia a tempos atrás. Agora talvez eu perceba que tudo realmente acabou. Vou tentar me conformar e aceitar. Aceitar que simplesmente acabou. Sem justificativas. Sufocou, secou e morreu. Não em mim ou em você, mas em nós. Tenho meus planos. Estão um tanto quanto empoeirados, confesso. Mas foi limpá-los. Pegar e abraçar forte. Vou me sentir bem. Vou correr atrás, não de alguém, mas de mim e por mim. Somente. Vou desvincular essa ideia de 'feliz só amando'. E eu vou ficar bem. Vocês vão ver.

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