terça-feira, 30 de junho de 2009

Novo

Uma vontade de tudo novo. Nada velho, nada que pertenceu ao antes, ou que ressuscite velhas lembranças. Uma blusa nova, um óculos novo. Novos amigos, novos para que não te questionem o passado. Novos amores. Ou novo amor seria a expressão certa? Um novo para que seja tudo diferente do que já foi um dia. Um novo beijo, um novo abraço. Um sorriso totalmente repaginado. Dentes claros. Cabelo sem gel. Rosto sem marcas. Nada de erros, nada de desculpas, nem de perdão. Nada de fazer de novo, nada de fazer como antes. O novo é o meu ideal. Novo pelo branco. Novo pela possibilidade de inexistência do antes, do que já se foi. Adeus àqueles CD's, livros, cartas e bilhetes. Aquelas músicas que um dia me confortaram, não farão mais parte de mim. Portas para o futuro se abrem todos os dias, e eu insisto em fechá-las sempre. Mas não a partir de hoje. Viva ao novo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

King of POP!


E morre um mito. Talvez não ficasse tão chocado se não tivesse o ouvido tanto ontem! D.E.P.


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Amanhecendo

Quarta-Feira, 24/06/2009
Acordar. Arrumar-se. Comer. Abrir a porta. Um arco-íris. Ali, numa manhã. Não havia chuva, e também não havia sol. Apenas um arco-íris. Sete cores. Nítido. Um semi-círculo-completo. Com início e fim. Ás vezes em tom vibrante, outras vezes quase apagado. Mas estava lá. E por ficou até as 7:16, exatamente. Pensei, raciocinei, meditei. E por um momento fiquei feliz por ter acordado aquela manhã.
Quinta-Feira, 25/06/2009
Desligar o despertador. Arrumar-se. Comer. Abrir a porta. Voltar. Pegar o guarda-chuva. Uma garoa. Abrir o portão. Uma chuva forte. Frio. Pisar numa poça. Molhar o tênis. Sombrinha de flores não combinam comigo. Correr atrás do ônibus. Ser esquecido. Esboçar um sorriso. Correr. Escorregar no barro. Sentar. Pensei, raciocinei, meditei. E por um outro momento fiquei feliz por ter acordado aquela manhã.
Os fatos mudam, os dias mudam. Tudo muda sabia? Um dia o céu está claro, outro nem tanto. Tem dias que seu cabelo amanhece todo bagunçado, outros, nem tanto. Tem dias que seu nariz cresce. As vezes seus dentes clareiam e seus lábios parecem mais vermelhos. De tudo, pouco se nota. Mas a principal mudança tem de vir de dentro. Estar bem apesar da chuva, do cabelo, do nariz, dos dentes e da boca. Aparência? Sim, faz toda a diferença. Mas principalmente a aparência que só você enxerga! Meio clichê? Pode ser. Mas vai ser nisso que vou me concentrar agora.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Constatação!

Não que eu não soubesse que você saia com alguns caras, mas ver é uma coisa bem diferente de imaginar. Dói mais.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vazio

...E chega uma hora em que você simplesmente cansa de se cortar todos os dias, e decide olhar pros lados e enxergar que existe mais do que só o seu mundo no meu.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sem súplicas.

Não era uma prece, ou uma súplica, pedido. Nada disso. Não foi uma carta de amor. Foi um desabafo. Um coração pesado colocando pra fora uma parte de tudo o que o faz mal. Expondo-lhe o que tentou dizer em 15 posts totalmente dedicados a você. Mas, mais uma vez, foi em vão, e eu tento caminhar de novo, sem cambalear. Vou cair de novo; me machucar de novo. Mas e daí? Tenho cicatrização rápida! Não posso te exigir nada!
- eu quis te convencer, mas chega de insistir, caberá ao nosso amor o eterno ou não dá

Expondo verdades!

Sabe, eu poderia ficar aqui falando mal da vida, reclamando, mas eu me cansei disso, de verdade. Eu quero e preciso respirar mais do que nunca. Eu preferia nunca mais tocar nesse assunto, mas vc lembra de um email que eu te mandei no final do semestre passado? Laaah no finalzinho eu disse que não queria q nada mudasse entre a gente. Vc ta fazendo a sua parte, mas eu não consigo sabe? Ta, eu até consegui por um tempo, mas cada dia eu saía mais 'machucado'. Não por culpa sua, mas minha, que não soube manter as coisas no lugar certo. Nem eu me entendo como eu posso gostar tanto de vc sendo que a gente nem tem tanto contato. Já viu aquele texto que fala que a gente nunca procura a pessoa certa, mas a errada? Pois é. Olha, não to te exigindo nada. Longe de mim fazer isso. Com o pouco que eu te conheço, eu entendo seus motivos, razoes, enfim, como vc queira chamar! Resumindo (eu fugi totalmente do assunto), eu pensei que seria melhor eu tentar me afastar sabe? Terapia de choque? Mas não adiantou, só piorou. Ta, pode parecer ridículo isso, mas foi a saída q eu via. Eu queria falar isso pra vc ‘ao vivo’, sabe? Tem tanta coisa que eu tenho vontade de te falar, as vezes sinto mta falta de um amigO. Mas a gente não tem tanto tempo assim! Eu começo a falar demais e fico mto meloso, melhor parar por aqui! Espero que me entenda, até de noite! =)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

À um ausente

E são naquelas horas de paz que eu me lembro nitidamente dos nossos melhores momentos. Aqueles que poderiam ter durado mais se não fosse a sua pressa em ir embora. Aqueles que poderiam ter acontecido, caso você se esforçasse, ou simplesmente me notasse. Enquanto me embriago dos teus olhos, me pergunto o que nos faltou. E sempre chego a conclusão de que faltou apenas a você. Esse você que só existe dentro de mim me mantém vivo. Sim, você, mesmo que por ilusão ou invenção. Imagino qual deve ser a textura do seu cabelo, qual a temperatura do teu corpo e qual o sabor do teu hálito. Te imagino com outro e te odeio por instantes. Invejo tal pessoa, por ter aquilo que me falta, que o faz não me ver. Mas logo passa e quase que instantaneamente estou vestindo as roupas que você supostamente gosta. Lamento não poder te dar tudo aquilo que eu tenho. Penso que isso ao menos poderia lhe fazer mais feliz...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Finais de Semana

"... me diga como você pode viver indo embora sem se despedaçar, por favor me diga agora..." Não Vá Ainda - Zélia Duncan

Tenho tentado manter uma distância segura de você. Por mais que nos primeiros dias sentia falta dos seus olhos e do teu hálito ao falar comigo, o vazio foi sendo preenchido. Faço o possível para compensar a tua ausência em outras pessoas. Digamos que eu estava indo relativamente bem. Mas os fins de semana têm sido a minha derrota. Não pelo fato de estar longe de você nem por eu ter certeza que você está com alguém, mas por causa das noites. Nas noites, perdido nos meus pensamentos e enrolado no cobertor. É ali que minha mente vagueia. Entra na sua casa, acaricia teu rosto, ouve tua voz. E naquele momento de êxtase, começo a sonhar. Literalmente. Se o meu senso de tempo estiver correto, já foram cinco sonhos diferentes. Apenas aos fins de semana. Mas esse último me fez flutuar. Por algum motivo que o meu inconsciente julgou por bem não revelar, estávamos deitados num mesmo colchão, dividindo cobertores diferentes. A temperatura daquela noite não interessa. Quem estava por perto também não. Mas você encostou tua mão na minha, por baixo do travesseiro. Aquele toque leve, sutil, certo. Pela primeira vez você me tocou, por vontade própria, com a mão macia. Senti aquele toque por um tempo que mais me pareceu a eternidade, até que você parece ter encontrado em mim o que você desejava, e me beijou. Poderia jurar que era real. Me lembro de ter te sentido de verdade. Senti novamente o teu hálito que a tanto me fazia sofrer. Senti finalmente o teu gosto, seu calor. Você parecia tão brando, sereno, carinhoso. Quando eu acordei, me senti oco como das outras vezes. Me senti retirado da minha história. Uma sensação de inutilidade insuportável. E tive que sobreviver por mais um final de semana. Eu pensei que estava firme, convicto e certo da minha decisão. Agora não sei mais. A minha vontade é te abraçar, implorar por um sorriso, pedir que você me note. Perguntar sobre seus dias, ouvir tua respiração. Mas eu não me deixo iludir por muito tempo. Eu sei que fui eu quem inventou você. Eu te inventei pra mim. Essa pessoa que eu conheço só existe aqui dentro. Talvez você não seja nada daquilo que eu preciso, que eu sonho, que eu desejo. Mas isso não me faz deixar de te querer nem um minuto sequer...