quinta-feira, 25 de junho de 2009

Amanhecendo

Quarta-Feira, 24/06/2009
Acordar. Arrumar-se. Comer. Abrir a porta. Um arco-íris. Ali, numa manhã. Não havia chuva, e também não havia sol. Apenas um arco-íris. Sete cores. Nítido. Um semi-círculo-completo. Com início e fim. Ás vezes em tom vibrante, outras vezes quase apagado. Mas estava lá. E por ficou até as 7:16, exatamente. Pensei, raciocinei, meditei. E por um momento fiquei feliz por ter acordado aquela manhã.
Quinta-Feira, 25/06/2009
Desligar o despertador. Arrumar-se. Comer. Abrir a porta. Voltar. Pegar o guarda-chuva. Uma garoa. Abrir o portão. Uma chuva forte. Frio. Pisar numa poça. Molhar o tênis. Sombrinha de flores não combinam comigo. Correr atrás do ônibus. Ser esquecido. Esboçar um sorriso. Correr. Escorregar no barro. Sentar. Pensei, raciocinei, meditei. E por um outro momento fiquei feliz por ter acordado aquela manhã.
Os fatos mudam, os dias mudam. Tudo muda sabia? Um dia o céu está claro, outro nem tanto. Tem dias que seu cabelo amanhece todo bagunçado, outros, nem tanto. Tem dias que seu nariz cresce. As vezes seus dentes clareiam e seus lábios parecem mais vermelhos. De tudo, pouco se nota. Mas a principal mudança tem de vir de dentro. Estar bem apesar da chuva, do cabelo, do nariz, dos dentes e da boca. Aparência? Sim, faz toda a diferença. Mas principalmente a aparência que só você enxerga! Meio clichê? Pode ser. Mas vai ser nisso que vou me concentrar agora.

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